Estava lendo o blog do Tio Carlinhos e está parábola me chamou atenção, então como era meu dia de postar no blog, decidi mostrá-la a vocês, que talvez não conheçam ainda.
A Parábola do Carvão
O pequeno Arthur entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.
Arthur, de dez anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:
- Pai, estou com muita raiva. O João não deveria ter feito comigo. Desejo tudo de ruim para ele.
Seu pai, um homem simples, mas cheio de sabedoria, escuta, calmamente, o filho que continua a reclamar:
- O João me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola. Quero que o infeliz morra!
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou calado.
Arthur vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:
- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amigo João e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.
O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços certavam o alvo.
Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que observava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:
- Filho como está se sentindo agora?
- Estou cansado, mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa, creio que acertei muitos na cara dele.
O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhos.
O pai, então, lhe diz ternamente:
- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você.
O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos...
Moral da história:
Cuidado com seus pensamentos; eles se transformam em palavras.
Cuidado com suas palavras; elas se transformam em ações.
Cuidados com suas ações; elas se transformam em hábitos.
Cuidado com seus hábitos; eles moldam o seu caráter.
Cuidado com seu caráter; ele controla o seu destino.
Retirado do Blog do Tio Carlinhos, acessem lá, além das reflexões diárias, o blog conta com textos e parábolas muito interessantes: http://diacono-carlinhos.blogspot.com/
Postado por: Gabriel Knappe
Dep. Liturgia
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