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quarta-feira, 28 de março de 2012

Onde estamos colocando nossas raízes?


O que Deus mais quer nos falar hoje é que a luz é feita para ficar onde ela seja capaz de iluminar todos os que estão próximos dela. Na Palavra de Deus, quando se fala "lâmpada" não é como entendemos hoje em que tudo é movido à eletricidade. Antigamente as pessoas obtinham a lâmpada por meio de uma chama mantida com azeite. 

Certa vez, um filósofo afirmou que, se alguém falar mal de nós, não nos preocupemos com isso, porque, às vezes, seria pior se dissesse a verdade. Enquanto falarem mal de nós ou alguma mentira, louvemos a Deus por isso, fiquemos em paz, porque a verdade será revelada. Muitas vezes, a mentira que falam a nosso respeito não é tão danosa quanto a verdade existente em nosso interior, a qual poderia ser pior do que a própria mentira se ela fosse descoberta. Portanto, fiquemos em paz sobre o que é mentiroso dito a nosso respeito, pois, muitas vezes, uma mentira não é tão má quanto a verdade que escondemos e que precisa de conversão. 

Não podemos ignorar que a Palavra de Deus se cumpre, então, tudo aquilo que nós escondemos será um dia revelado. A vida do ser humano é como a vida de uma árvore: quando jovem é vigorosa, oferece sombra, frutos, possui raízes firmes e sólidas, fixas no solo. Algumas vezes, com aparência frágil, mas impossível de ser arrancada com facilidade por causa das raízes. Quando a árvore envelhece muitos sinais são revelados, o tronco fica velho, feio, não produz frutos com antes, falta-lhe vigor, e a principal evidência do envelhecimentos são as raízes expostas. Ou seja, aquilo que era oculto vem à tona ao envelhecer. 

Da mesma forma, na velhice do ser humano aquilo que foi vivido na juventude fica evidente nessa fase, as raízes ocultas do coração começam a aparecer. Se uma pessoa tem suas raízes na santidade, isso ficará mais à mostra nessa fase [velhice]. Tudo o que nós fomos um dia será manifestado com mais força na velhice. 

De um jeito ou de outro, tudo o que nós escondemos um dia vai ser manifestado. Então, hoje temos a oportunidade de escolher o que queremos ver revelado na nossa velhice: aquilo que é bom ou mau? Façamos hoje uma reflexão sobre onde estamos colocando nossas raízes.

A luz que é acesa na nossa vida quando Deus está conosco não é para acusar, e sim para nos iluminar e nos trazer remédio, saúde e nos devolver o bem-estar. Essa luz que se acende no coração e na alma do ser humano é a fé, é o próprio Espírito Santo. Ela ilumina para fazer o bem e nos guiar segundo a vontade de Deus. 

Uma pessoa guiada pelo Espírito Santo não deve se afetar pelas coisas que os outros dizem.


Márcio Mendes
Missionário da Comunidade Canção Nova

Postado por: Jéssica Machado

terça-feira, 27 de março de 2012

Rosário II : Como recitar




Postado por: Bruno Trindade

Rosário I : Como surgiu



 O costume de contar pequenas orações de repetição nos dedos da mão, por meio de pedrinhas, grãos ou ossinhos, soltos ou unidos por um barbante, é muito antigo e utilizado por fiéis de muitas religiões. O Islamismo, fundado por Maomé (que nasceu em torno de 570 e morreu em 632), usa o “subha”, feito de madeira, osso ou madre-pérola, e consta de três grupos de trinta e três contas para recitar noventa e nove nomes de Deus. No cristianismo, isto se verificava entre os monges nos séculos IV e V (anos 300 e 400).

 Primeiramente, foi introduzido o costume de rezar determinado número de vezes o Pai Nosso. Isto se dava de modo especial nos mosteiros, sobretudo a partir do século X (depois do ano 900) onde muitos cristãos que faziam os votos de vida religiosa não tinham condições de participar das orações dos salmos (do saltério), com leituras e cânticos. Seus superiores estabeleciam para eles a recitação do Pai-Nosso determinado número de vezes.

 Até o século VII (depois do ano 600), a frase do anúncio do anjo a Maria era a antífona do ofertório do quarto domingo de Advento. É antiga também a recitação da parte da “Ave Maria” que recordava a mensagem do anjo e as palavras de Isabel a Nossa Senhora quando esta a visitou. O nome Jesus no final da primeira parte e a segunda parte foram introduzidos em torno do ano 1480.

 Inicialmente, a recitação da Ave Maria era feita sem a inclusão de fatos – mistérios – da vida de Cristo. Entre 1410 e 1439, o monge cartuxo Domingo de Prusia, de Colônia, Alemanha, introduziu uma espécie de saltério mariano, com 50 Ave-Marias, mas cada uma era seguida de uma referência a uma passagem do Evangelho, como uma jaculatória. Assim, os salmos eram substituídos pelas Ave-Marias e as antífonas, pelas passagens evangélicas.

 A iniciativa do monge teve plena aceitação e popularização. Os ditos saltérios marianos se multiplicaram. Chegou-se a ter em torno de 300 referências ao Evangelho. O dominicano Alano de la Roche (1428-1475) empenhou-se muito na promoção do saltério mariano, que começou a se chamar “Rosário da Bem-Aventurada Virgem Maria”. Outro dominicano, Alberto de Castello, em 1521, simplificou o Rosário, escolhendo 15 passagens evangélicas para meditação a cada dez Ave-Marias. São Pio V, Papa de 1566 a 1572, época final e de implementação do Concílio de Trento, em que foram organizados os livros litúrgicos utilizados até o Concílio Vaticano II, estabeleceu a atual configuração do Rosário. Ele atribuiu à oração do Rosário a vitória naval de Lepanto, em 07 de outubro de 1571, que salvou o povo cristão da Europa de um grande perigo. Por causa disto, introduziu a festa de Nossa Senhora do Rosário.

 Esta designação de “rosário” pode ter origem no costume de, em alguns lugares, o povo oferecer coroas (guirlandas) de rosas à sua rainha. Os cristãos transferiram isto a Maria, a rainha do céu e da terra: oferecer-lhe uma coroa de 150 rosas – Ave-Marias. Daí o rosário, mas dividido em três partes, resultando o terço. Cada dez Ave-Marias, um fato da vida de Jesus e de Maria: cinco fatos da infância: mistérios da alegria (gozosos); cinco fatos da dor, da paixão e morte (dolorosos); cinco da vitória de Cristo e da participação de Maria nela (gloriosos). Como ficava fora a pregação de Jesus, João Paulo II, em 16 de outubro de 2002, acrescentou cinco mistérios da luz (luminosos). Assim, o rosário passa a ter 200 Ave-Marias (duzentas rosas) e cada série de cinco mistérios passa a ser um quarto. Mas, pela tradição, continuar-se-á a falar em rezar um terço ou um rosário.

 Conforme outra fonte, viria de uma tradição popular, segundo a qual um monge rezava freqüentemente 50 Ave-Marias, as quais se deslocavam de seus lábios como rosas que iam pousar na cabeça da Virgem Maria.

FONTE: www.pastoralis.com.br

POSTADO POR: Bruno Trindade

Por que sempre culpamos os outros?

Parece incrível, mas há muita gente que passa grande parte de sua existência procurando achar um culpado para suas questões existenciais e práticas com relação às coisas que não deram certo.

Atenção, porque isso pode acontecer sem que você perceba e lhe causar grandes males, como a ausência de sentido para viver, a perda da noção de suas qualidades, falta de alegria e força.

É preciso, então, reagir, fugir da "plateia" e recuperar o seu lugar no palco, vivendo o seu próprio personagem no show mais lindo do mundo: a sua própria vida!

Postado por: Jéssica Machado

segunda-feira, 26 de março de 2012

Liturgia Diária

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.

Lucas 1,26-38


Naquele tempo, 26o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. 28O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!”
29
Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. 30O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. 32Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. 33Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”.
34
Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?” 35O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. 36Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, 37porque para Deus nada é impossível”. 38Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 

Postado por:  Dep. Litúrgico

domingo, 25 de março de 2012

Nós acreditamos no AMOR

O lema que foi escolhido para guiar os projetos do ano de 2012 do CLJ São José é: " Mostra-me a tua fé sem tuas obras, que eu te mostrarei a minha fé pelas minha obras." Tiago 2, 18.
E a música que vai embalar essas nossas atividades é "Em busca da fé", vale a pena conferir esse vídeo do Chimarruts, foi a nossa inspiração.

 

EM BUSCA DA FÉ - Chimarruts

Palavras que foram dadas com tom de amanhecer 
Levo a vida, todo esse amor contigo 
Se o destino quis então deixar a fruta no pé amadurecer 
O tempo passa e cada dia reascende a nossa história 

Levo a vida, ainda toco o barco 
Cê sabe o jeito que ainda me acho 
Deixo de lado toda a incerteza e sigo o coração 

Eu acredito no amor 
Em busca da fé eu vou 
Em busca da fé eu vou 

Eu acredito no amor 
Em busca da fé eu vou 
Em busca da fé eu vou 

Quantas palavras tenho guardadas ainda pra dizer 
Sei que vou abrir a porta e o sol vai entrar contigo 
Pois o amor é como luz na primavera, faz tudo florescer 
Renovando toda a vida, colorindo o mundo agora 

Vida leva ainda, toco o barco 
E no tropeço eu acerto o passo 
Sigo sempre a voz que vem do coração 

Eu acredito no amor 
Em busca da fé eu vou 
Em busca da fé eu vou 

Eu acredito no amor 
Em busca da fé eu vou 
Em busca da fé eu vou 

Postado por: Jéssica Machado

sexta-feira, 23 de março de 2012

Por que cantar na Missa?

"O nosso canto só se fundamenta em Deus. E onde nós vivemos a maior beleza de Deus? É na Santa Missa; animar uma liturgia é viver o mistério da salvação. Nós não temos dimensão de como somos importantes dentro da ação litúrgica. Você já percebeu que nos momentos de festas, nos momentos mais importantes, como na Páscoa, no Natal, o Evangelho e as orações são cantadas? Ou seja, a celebração para aquele momento litúrgico requer algo mais sublime. E o que pode vir de mais sublime é a música". 


Emanuel Stênio 




Postado por: Jéssica Machado

Programa SHALOM está de volta

Depois de um período de férias, o programa SHALOM está de volta para animar suas manhãs de sábado.
De uma maneira jovem e divertida, os jovens falam sobre temas atuais, revelando sus opiniões e as maneiras de como vivem isto no seu dia a dia. É um programa feito para todos aqueles que veem no Rádio, uma maneira de se divertir e também refletir sobre assuntos importantes.
Participe conosco, se liga na Rádio Vida 104.9 FM todo o sábado das 10 às 11 horas. Ligue pro 37225600 e nos acompanhe também pela internet, no twitter @cljsaojose, ou nos escute através do site http://www.radiovida104fm.com.br/


Postado por: Jéssica Machado

quinta-feira, 22 de março de 2012

O senso de um cego


Palavra Pastoral - O Senso de um Cego

Mc 10:46-52.

Óculos escuros, bengalas e cães-guia; remetem-nos à figura de um cego. Mas a deficiência visual, como qualquer outra deficiência, deve conduzir-nos à superação. Os cegos normalmente desenvolvem mais o tato, o olfato, o paladar e a audição. O cego de Jericó certamente tinha desenvolvido estes sentidos, mas ele merece destaque não apenas por isso, e sim por ter demonstrado bom senso. Os seus sentidos super desenvolvidos podiam fazer dele um bom cego; mas o seu senso apurado o fez voltar a enxergar.
Do texto acima podemos destacar que o cego Bartimeu teve senso de urgência; senso de perseverança e senso de compromisso.
Ao ouvir um barulho diferente e ser informado de que Jesus de Nazaré passava por ali, ele logo entendeu que aquela poderia ser a sua última oportunidade de sua vida. Primeiro, porque como cego não dia procurar Jesus pelas ruas das cidades. Para a multidão a estrada era lugar de caminhada, mas para Bartimeu era lugar de sentar e pedir esmolas. Em segundo lugar, porque Jesus poderia nunca mais passar por ali. Como de fato não passou. Foi o seu senso de urgência que o fez clamar por misericórdia.
Enquanto clamava, mandavam-no calar a boca e não incomodar o mestre. Mas ele foi perseverante. O evangelista nos informa que ao receber esta crítica, esta palavra desanimadora ele não se retraiu; pelo contrário, clamava com mais força, gritava mais alto. E, perseverou assim até que Jesus se compadeceu dele. Foi o seu senso de perseverança que não o deixou desistir.
Quando foi curado recebeu a permissão de voltar à sua vida, à sua casa. Mas, ele não o fez. Ele seguiu Jesus pelo caminho! A estrada que era o “ponto” de esmola, lugar de miséria e estagnação; agora é lugar de caminhada com o filho de Davi, para Jerusalém. Isto é exemplo de discipulado. Foi o seu senso de compromisso que o fez seguir a Jesus.
Em meio a nossa procrastinação, o cego nos ensina a não deixarmos para amanhã a o que podemos fazer hoje. E, talvez não possamos fazer amanhã! O cego enxergou a oportunidade! E nós vamos fingir que não vemos? Bartimeu é o estandarte de vergonha para a presente geração de crentes. Pois ele ouviu uma multidão desestimuladora e prosseguiu na sua empreitada. O crente hoje se desanima e fica magoado por qualquer coisa. Não precisa de uma multidão para desistir, só de uma palavra, ou mesmo de um olhar. O ex-cego viu Jesus e não queria mais perdê-lo de vista. Seguiu a Jesus comprometendo-se com ele.
Cego, pobre e mendigo é quem não tem atitude, perseverança e compromisso.





  Postado por:Eduarda Esteves

NOVA GERAÇÃO

Clipe da música Nova Geração, a faixa de abertura do CD No peito eu levo uma cruz, o CD da Jornada Mundial da Juventude 2013, no Brasil.


Nova Geração

Padre Zezinho

Eu venho do sul e do norte,
Do oeste e do leste. de todo lugar
Estrada da vida eu percorro
Levando socorro a quem precisar
Assunto de paz é meu forte
Eu cruzo montanhas e vou aprender
O mundo não me satisfaz o que
Eu quero é a paz, o que eu quero é viver.

No peito eu levo uma cruz,
No meu coração o que disse Jesus
No peito eu levo uma cruz,
No meu coração o que disse Jesus

Eu sei que não tenho a idade
Da maturidade de quem já viveu
Mas sei que já tenho a idade
De ver a verdade o que eu quero ser eu
O mundo ferido e cansado
De um triste passado de guerras sem fim
Tem medo da bomba que fez,
E da fé que desfez mas aponta pra mim

No peito eu levo uma cruz,
No meu coração o que disse Jesus
No peito eu levo uma cruz,
No meu coração o que disse Jesus

Eu venho trazer meu recado,
Não tenho passado mas sei entender
Um jovem foi crucificado
Por ter ensinado a gente viver
Eu grito ao mundo descrente que eu ser gente,
Que eu creio na cruz
Eu creio na força do jovem
Que segue o Caminho de Cristo Jesus

No peito eu levo uma cruz,
No meu coração o que disse Jesus
No peito eu levo uma cruz,
No meu coração o que disse Jesus

Postado por: Jéssica Machado

O segredo da PACIÊNCIA


A falta de paciência tem feito com que muitas pessoas se desesperem quando entram em contato com esta realidade na vida. Muitos conflitos, raivas e mágoas têm ganhado vida devido à impaciência. Mas o que desencadeia esse sentimento? Como podemos exercitar a paciência em nossa vida? Como controlar a falta dessa virtude? Quais os segredos para ser paciente?

Paciência é uma virtude. Poderíamos defini-la como a capacidade de autocontrole diante de inúmeras realidades que ultrapassam os nossos limites emocionais, sociais e espirituais. 


A falta de paciência nasce na vida em função de inúmeros fatores. Fato é que a paciência faz parte do nosso processo humano. Há dias em que acordamos sem essa virtude. As dificuldades começam a se agravar quando a impaciência começa a ocupar grande parcela de nossos pensamentos e, como consequência disso, desestrutura nossa relação com o próximo, com nós mesmos e também com Deus. 



O excesso de impaciência na vida pode ser fruto da falta de paciência consigo mesmo. Muitas pessoas não conseguem ter paciência com elas mesmas. Muitas vivem reféns do passado. Algemaram em seu coração situações tristes: raiva, mágoas, falta de perdão. Hoje não conseguem ter uma vida de paz. Não se reconciliaram com o que passou e dão vida no presente ao que nunca mais voltará. Quem faz esse processo, muitas vezes doentio, perde a oportunidade de reescrever seu presente com tonalidades de esperança. Ter consciência dos processos que aprisionam o presente ao passado pode ser fonte libertadora para dar início a uma nova vida. Reconciliar-se com as próprias sombras é apenas o início de uma caminhada que não tem data marcada para terminar. 



O cultivo da paciência é um exercício diário. Muitas vezes, o processo da paciência em nós é lento. Mas nem por isso devemos desanimar. Deus é extremamente paciente com as nossas limitações, erros, egoísmos, mentiras. Será cultivando a paciência no jardim de nossa alma que colheremos flores de bondade e tolerância. A paciência somente será construída no meio de nós quando Jesus for nosso modelo de amor para com todos.   


Fonte: Canção NovaPostado por: Jéssica Machado

terça-feira, 20 de março de 2012

O Verdadeiro Sentido da Riqueza



 Um menino de família muitíssimo rica, perguntou ao pai como era ser pobre. O pai, grande empresário, um dia, levou então seu filho de seis anos para viajar até um lugarejo, com o firme propósito de mostrar ao menino como é que as pessoas  pobres vivem.

 Passaram dois dias e duas noites no sítio de uma família muito pobrezinha, quando retornaram da viagem, o pai perguntou ao filho:
-E ai filhão, como foi a viagem para você?
-Muito boa papai, respondeu o pequeno.
-Você viu filho, como as pessoas pobres vivem? Não sei como é que existe gente assim no mundo, não é filhão?
-Sim pai, retrucou o filho, pensativamente.
-E o que você aprendeu, com tudo o que viu nesses dias, naquele lugar tão paupérrimo?
O menino respondeu:
-É pai, eu vi que nós temos só um cachorro em casa, e eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim, e eles têm um riacho que não tem fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada com florescentes, e eles têm as estrelas e a lua no céu. Nosso quintal vai até o portão de entrada, e eles têm uma floresta inteira. Nós temos alguns canários que por cima de tudo vivem presos em uma gaiola, e eles têm todas as aves que a natureza pode oferecer-lhes, soltas! Nossa comida é toda industrializada e a maioria das vezes congelada. A deles é pescada no riacho, colhida na horta ou que pegam no terreiro, enfim papai, a alimentação deles é saudável, enquanto que a nossa não. E além do mais papai, observei que eles rezam antes de qualquer refeição, enquanto que nós aqui em casa sentamos à mesa falando de etiquetas, negócios, eventos sociais, comemos, empurramos o prato e pronto!
 No quarto onde fui dormir com o Tonho, passei vergonha, pois não sabia sequer orar, enquanto que ele se ajoelhou e orou agradecendo a Deus, inclusive a nossa visita na casa deles, e nós aqui em casa, vamos para o quarto, deitamos, assistimos televisão e dormimos. Outra coisa papai dormi na rede do Tonho, enquanto que ele dormiu no chão, pois não havia uma rede para cada um de nós, enquanto que em casa colocamos a Maristela, nossa empregada, para dormir naquele quarto onde guardamos entulhos, coitada sem nenhum conforto, ao passo que temos camas macias e cheirosas sobrando, mas fazer o que não é pai, se elas são só para aqueles hóspedes chatos e gananciosos que sempre vêm nos visitar!

 Conforme o pequeno garoto falava, seu pai ficava estupefato, sem graça e envergonhado. E o filho na sua sábia ingenuidade e no seu brilhante desabafo, levantou-se, abraçou o pai e ainda acrescentou: Obrigado papai, por me haver mostrado o quanto "pobres e mesquinhos" nós somos! 

 Tudo o que você tem, depende da maneira como você olha, da maneira como você valoriza.
Se você tem amor, amigos, família, saúde, bom humor, honradez, sobrevive nesta vida com dignidade, tem atitudes positivas, partilha com benevolência as coisas que você ganhou de Deus, então você tem tudo!

 Fonte: catolicos.em.rede.vilabol.uol.com.br

 A verdadeira riqueza não está nos bens materiais que possuímos, mas sim no que possuímos de bom em nossos corações, por isso, temos que cultivar tudo aquilo que nos faz bem e nos torna mais felizes, dar valor a tudo aquilo que nos aproxima de Deus, fazer o bem se olhar a quem, pois a recompensa virá. Se você ainda não enxergou essa riqueza, reflita sobre o que você já fez bom, olhe ao seu redor, veja quem está ao seu lado, abra o coração e seja amigo de quem é seu amigo, ame sua família, seja feliz, seja você! e verá o seu verdadeiro tesouro! 

Postado por: Bruno Trindade

O dom da MATERNIDADE


Para muitos não existe nada igual. Nem todo dinheiro do mundo compraria o carinho, a ternura, a comida, o colo, o olhar, o cheiro, a lembrança e o amor de uma mãe. No entanto, para outros este amor é um mito, uma construção social.
Por volta dos anos 60 e 70, teve iniciou, na Europa e no continente norte-americano, uma onda de desconstrução da maternidade disseminada pelo feminismo radical. Segundo pensadoras como Simone Beauvoir e Betty Friedan, consideradas as mães – que ironia – deste feminismo, a maternidade, o cuidado com o lar, com os filhos e maridos são verdadeiras “ameaças” para a identidade da mulher.
Ser mãe se transformou – para muitas mulheres – numa “ameaça” à liberdade e identidade delas.
No entanto, começamos a perceber, no mundo, os tristes frutos desse pensamento. A Europa já começa a receber o título de ‘continente de velhos’. Sem mão de obra jovem para produzir, os Governos não conseguem arcar com as despesas da Previdência Social, ou seja, não existem jovens para pagar a aposentadoria dos velhos.
Mas, vem cá: toda mulher precisa ser mãe? O futuro da humanidade passa por esta vocação?
“João Paulo II, na carta Mulieres Dignitatem, vai dizer que a mulher tem como vocação a maternidade, física ou espiritual, ou seja, a mulher foi feita para amar, para dar a vida”.
Concluímos que qualquer tentativa de eliminar a maternidade e o amor materno na mulher seria um desastre não só para o sexo feminino, mas, antes de tudo, para a humanidade. Se o amor materno é um mito, a mulher também o é, pois sua vocação, missão e realização, ou seja, todo o seu ser, está em doar-se ao mundo num belo, fecundo e genuíno amor de mãe.
“…e Maria disse: ‘Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a Tua Palavra”
Postado por: Jéssica Machado


segunda-feira, 19 de março de 2012

''A amizade''

Vou falar de um assunto que foi tema da nossa reunião passada a amizade.Eu pessoalmente conquistei várias amizades,amizades saudáveis,amizade de irmão e irmã,unidos por um só ideal  Jesus Cristo.
Vou postar aqui um texto muito legal que eu encontrei que fala sobre a verdadeira amizade.

Ser amigo é lutar sempre, enquanto nos reste um sopro de vida, mesmo por quimeras insolúveis, desde que tal utopia traga um pouco de felicidade a quem o nosso coração fez reinar. Para ele não há razões, etiquetas ou quaisquer outros impedimentos! É dar tudo, sem ter nada, sem pensar em contrapartidas, não distinguindo sexo, idade ou condição social. É buscar, ao longo das insónias, tudo o que possa fazer sorrir quem, quiçá, involuntariamente, assentou arraiais para todo o sempre no nosso imo, porque lho franqueámos, em êxtase! Beijar e abraçar, quantas vezes sem lábios nem mãos, na tentativa de enxugar lágrimas, partilhar sorrisos.
Desde o primeiro instante da nossa eleição, simplesmente espontânea, abolimos o “não” do nosso dicionário!
Amizade jamais pode confundir-se com escravidão ou altivez: não sabendo fingir, o amigo transforma defeitos em virtudes; esclarece o obscuro, aos olhos da razão. A sua mais cruel tortura é causar desagrado ou decepção! Transbordando de felicidade, junto do ser que o enleva, quantas vezes se martiriza, julgando-se estorvo! Amálgama de ternura, dedicação e receio de importunar! Se os sentimentos ou atitudes do ser querido forem levemente beliscados, pior ainda, na sua ausência, transformamo-nos em feras, dispostos à defesa, não só com unhas e dentes, mas, se necessário, com o sacrifício da própria vida, cuja imolação será o cumprimento do dever!...
Que inebriante felicidade nos bafeja, quando o alvo das nossas atenções nos dispensa o mais simples dos sorrisos, proporcionando-nos a oportunidade de lhe sermos útil: teremos alcançado o Céu, na terra! Dilaceramo-nos a cada momento, quando buscamos inutilmente a solução para os seus problemas; impotentes, choramos as suas derrotas, sem abandonar o barco, no naufrágio!
A filosofia do amigo é a simplicidade, a tentativa de que o compreendam, de que se julguem seguros na sua companhia, na certeza de que, em caso de perigo, só sucumbirão após ele!
A alma do amigo pode comparar-se, salvaguardando distâncias, à dedicação materna, que jamais evitará ser martirizada, para que os filhos não se magoem, mesmo levemente! 
E quando, sem reservas, nos sentimos repelidos?! É o fim! Quais manequins sonâmbulos, desistimos de lutar: para quê rastejar de alma morta?! Os vivos que nos rodeiam nem se apercebem, tal a indiferença quotidiana!
Mas para quê manchar com o labéu do pessimismo um sentimento tão belo, ainda por cima na quadra natalícia, que deveria durar o ano inteiro?!...
Ser amigo é acreditar sempre. Não duvidarei! Para ti estarei incondicionalmente ao dispor, na expectativa de que seja milionária a minha pobreza! Quero emoldurar do mais feliz sorriso esse doce rosto, quantas vezes   dilacerado pela incompreensão do dia a dia!
Se te decepcionar, perdoa! Não foi por mal! Era impossível!...
  


Postado por:Vitória Lopes

19 de Março, dia de São José


Eis que um anjo apareceu ao bom José em sonho e ele teve a certeza de que o Divino estava intervindo na história da humanidade.
Todas as suas angústias e medos sumiram. E ele antecipou a cerimônia da festa de ingresso na sua casa com a esposa.
José tornou-se, assim, o pai do Menino Deus. Segundo a tradição, após retornarem do Egito, foi nesta casa – hoje um Santuário -, que a Sagrada Família viveu. Jesus aprendeu de Seu pai a profissão e viveu com ele até a sua morte.
São José faleceu antes que seu Filho iniciasse a vida pública, mas foi uma presença importante no projeto de salvação.
Sobre a figura do pai adotivo de Jesus, os padres da Igreja dizem, desde os primeiros séculos da Era Cristã, que São José deu o seu testemunho de amor e cuidado com a Virgem Maria e se dedicou, com alegre empenho, à educação e formação de Cristo. Desta mesma forma, Ele cuida e protege o corpo místico de Cristo que é a Igreja.
São José, nosso padroeiro, rogai por nós!
Postado por: JéssicaFonte: Canção Nova

terça-feira, 13 de março de 2012

O Sim ao chamado de Deus


Nos dias 3 e 4 de março ocorreu o 3º Reencontro do CLJ da Paróquia São José, no Parque Maria Mãe do Redentor, em Cachoeira do Sul. O retiro, que faz parte do calendário de atividades do Curso de Liderança Juvenil, contou com a participação de 53 jovens e 4 casais de tios (adultos que acompanham o movimento) da Diocese de Cachoeira vivenciaram uma harmônica experiência em comunidade. Além disso, o Reencontro teve o apoio especial de cinco anjos e amigos da Paróquia Nossa Senhora dos Anjos, do Vicariato de Gravataí.

Sorrisos e lágrimas, reflexões e descontração, unidos por muito amor garantiram um Reencontro perfeito, conforme contaram os jovens do CLJ. Com o "Ouvi o teu chamado, por isso estou aqui" as atividades foram inspiradas pela música Alegria da minha juventude, do grupo Toca de Assis. Durante os dois dias de retiro resgatou-se a caminhada feita ao longo desses 3 anos de movimento na Paróquia. Diferentes momentos foram lembrados e revividos, tendo como centro o amor de Cristo por cada jovem que ali estava. Dentre as surpresas do retiro, esteve a abençoada visita de nosso novo bispo D. Remídio Bohn, que abençoou aos jovens e os motivou para a bela caminhada que teremos rumo a 2013, à Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro.


Que a nossa caminhada na fé continue, para que levemos as sementes e colhamos os frutos que semeamos. Que a cada dia ouçamos o chamado de Cristo, e sem temer possamos dizer SIM.

Mais fotos do Reencontro você encontra na nossa Fan Page.
Postado por Felipe Drews.

terça-feira, 6 de março de 2012

Alegria da Minha Juventude


Letra e vídeo da música tema do 3° Reencontro do CLJ São José, música que acalmou nossos corações e nos encheu de Espírito Santo - Alegria da minha juventude 

Subo ao altar de Deus que é a alegria da minha juventude
Subo silenciosamente
Com o coração alegre e cheio de temor
Pois sei onde o Senhor me levará
Onde estaria eu se não fosse o Seu amor, Senhor?
Como seria feliz se não fizesse o que
me manda o meu Senhor?
Torna-me um consagrado por amor
Ouvi a Tua voz por isso estou aqui
Senti o Teu chamado então me decidi
E me lanço, me entrego nos braços do Teu amor
Pois nesse amor quero permanecer
O Teu amor me queima sem me consumir
O Teu amor é um mar de águas impetuosas
E voltas, e voltas e voltas do Teu amor
Pois nesse amor quero me consumir
Faz-me sentir o Teu amor
Faz-me sentir a Tua presença
Quero ficar diante de Ti, Senhor
Para sempre.
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Também posto hoje aqui a música da comunidade 6 (São Pedro) da qual eu fiz parte - Uma paródia da música do Michel Télo que, é claro, ficou bem melhor que a original... A leitura que é a base da letra é Mt 4, 18-22
" Ai se eu te pesco" - adaptação Comunidade São Pedro 
Jesus à beira-mar                                                                               
Avistou os dois irmãos                                                                                             
E logo começou a falar                                                                        
Sigam-me que vou lhes guiar                                                                           

Pedro, André me mostrem sua fé                                                           
Ai se eu te pesco, ai ai se eu te pesco                                                
Tiago, João me dêem suas mãos                                                         
Ai se eu te pesco, ai ai se eu te pesco                                                               

São Pedro nosso padroeiro                                                                 
Ganhou de Deus a chave do céu                                                       
Nos mostrou  o amor de Cristo                                                             
Edificou a Igreja de Deus

Postado por: Bruno Trindade


quinta-feira, 1 de março de 2012

Pecado

Estamos num tempo especial e de especial graça porque Quaresma é tempo de conversão, de deixar passar aquilo que não nos faz bem e que precisa ir embora.

O pecado tem a ver com uma espécie de mal, que está em nosso interior, como um tumor, que, se não for tirado, nos fará muito mal. Todo pecado é um tumor que suga a vida nossa, são coisas ruins que precisamos tirar da nossa vida. O tempo quaresmal é propício para nos livrarmos de tudo o que nos prejudica. Assim como uma doença, o pecado precisa ser tratado e extirpado no princípio a fim de não causar danos maiores. Uma pessoa que carrega um pecado grave tem que sustentar esse mal em si mesma.

A Palavra de Deus nos mostra os resultados de quem opta pelo caminho do pecado e de quem escolhe o caminho do bem. A Sagrada Escritura é firme porque quer nos tirar da tentação de ficarmos nos comparando com uma pessoa que optou pelo mal, mas que aparenta ter uma vida muito boa e fácil. Visto que só não somos prejudicados quando optamos pelo bem.

O significado do pecado é o erro, é errar no objetivo, ele não nos permite que sejamos felizes e nos faz fracassar como seres humanos. Podemos errar em muitos objetivos da vida e, ainda assim, ser felizes, como, por exemplo, ao escolher uma profissão e depois perceber que fizemos a opção errada. Entretanto, quando pecamos carregamos as marcas e feridas causadas por esse mal.

E, com amor de Pai, Deus nos mostra o remédio: não tornemos a pecar. Este é o primeiro passo: parar de pecar, todo pecado nos destrói, faz com que usemos de maneira indevida aquilo que o Senhor nos deu [nossa vida, os dons]. Somente com a intervenção divina podemos nos desfazer das amarras do pecado, e dessa forma, as feridas são curadas e somos restaurados.

Devemos fugir das situações que nos levam a pecar, pois se pararmos para conversar com a tentação correremos o risco de cometer o pecado. Esse mal entra em nós como se fôssemos mordidos por uma serpente, e uma vez picados, não temos força para buscar socorro. É mais fácil evitar situações pecaminosas do que se livrar do pecado.

Para desfrutarmos do perdão nós precisamos querer ser perdoados, ou seja, precisamos abandonar o pecado, mesmo que, aparentemente, ele nos dê uma falsa sensação de prazer. Quando o pecado entra no coração não vemos os vários estragos que ele faz em nosso interior.

Este é o momento de voltarmos nosso coração para Deus Pai e pedir a Ele que não pereçamos pela soberba de achar que temos força para abandonar o pecado sozinhos. Somente pela intervenção divina nos libertamos do pecado. Supliquemos a Deus o perdão dos pecados cometidos.

Quem detesta a verdade está indo para o abismo. Não nos comparemos com alguém que escolheu uma vida de pecado, nem desanimemos ao ver que nenhum mal a atinge e que a vida lhe é fácil e que seu caminho é pavimentado de pedra. O caminho do justo é cheio de espinhos, mas não olhemos para o caminho, e sim, para onde ele nos leva.

SHALOM

Retirado de: Clube da Evangelização

Postado por: Douglas Monteiro