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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Sal da terra, luz do mundo

Depois de nos ter apresentado o seu plano pastoral no Sermão da Montanha. Jesus agora nos faz responsáveis pela vida dos nossos irmãos e irmãs quando define a missão de seus discípulos para que sejam sal da terra e luz do mundo e com isso façam a diferença.

São Mateus 5, 13-16
13Vós sois o sal da terra. Se o sal perde o sabor, com que lhe será restituído o sabor? Para nada serve senão para ser lançado fora e calcado pelos homens.14 Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha, 15nem se acende uma luz para colocá-la debaixo de panos, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, afim de que brilhe a todos os que estão em casa. 16Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus.’

‘Pelo provérbio do sal Jesus mostra que seu discípulo deve ser o fermento, atuando no mundo a fim de ajudar as pessoas a descobrir o sentido da vida, deve dar sabor ao alimento e evitar a corrupção. Deve tornar este mundo agradável a Deus. Além disso, o sal na tradição judaica simboliza a sabedoria. Os cristãos, possuidores da verdadeira sabedoria, que vem da Palavra de Deus, devem levedar a sociedade em que vivem. ’
João Paulo II nos esclarece sobre isso em sua homilia durante a canonização do Beato José Maria Escrivá:
“Seguindo os passos de Cristo, difundi para toda a sociedade, sem distinção de raça, de classe, de cultura, ou de idade a consciência de que todos nós somos chamados a santidade. Esforçai-vos por ser santos, em primeiro lugar vós mesmos, cultivando um estilo evangélico de humildade, de serviço, de abandono na providência e de escuta constante da voz do Espírito. Desta forma, sereis o “sal da terra”.

E a metáfora da luz está profundamente arraigada na tradição. O cristão não é a fonte da luz, mas seu refletor. Cristo é a luz, porque é a Palavra que ilumina todo homem. Cristo é o sol e seus discípulos são como a lua em suas diferentes fases. Cheia quando refletem integralmente a luz do sol. Mas também minguantes, crescentes ou novas conforme as alterações de suas fases. São os momentos da vida humana e cristã. Nunca esquecendo que após as nossas crises de fé e de ardor missionário durante a fase minguante, uma nova fase surgirá nos dando a possibilidade de parar e recomeçar. ( Dom Dadeus Grings)

Por: Juninho

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