terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
1º CLJ-2 da Diocese de Cachoeira do Sul ocorre neste sábado
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
VOLTAI VOSSOS OLHOS PARA O FUTURO...
Vós tendes ouvido o que se disse: Olho por olho e dente por dente. Eu, porém, digo-vos que não resistais ao mal; mas se alguém te ferir na tua face direita, oferece-lhe também a outra; e ao que quer demandar-te em juízo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; e se alguém te obrigar a ir carregado mil passos, vai com ele ainda mais outros dois mil. Dá a quem te pede, e não volte às costas ao que deseja que lhe emprestes. (Mateus, V: 38-42).
“Os preconceitos do mundo, a respeito daquilo que se convencionou chamar ponto de honra, dão esta suscetibilidade sombria, nascida do orgulho e do exagerado personalismo, que leva o homem à geralmente retribuir injúria por injúria, golpe por golpe, o que parece muito justo para aqueles cujo senso moral não se eleva acima das paixões terrenas. Eis por que dizia a lei mosaica: Olho por olho e dente por dente, mantendo-se em harmonia com o tempo em que Moisés vivia. Mas veio o Cristo e disse: “Não resistais aos que vos fizer mal; mas se alguém te ferir na tua face direita, oferece-lhe também a outra”. Para o orgulhoso, esta máxima parece uma covardia, porque ele não compreende que há mais coragem em suportar um insulto, que em se vingar. E isto, sempre, por aquele motivo que não lhe permite enxergar além do presente. Deve-se, entretanto, tomar essa máxima ao pé da letra? Não, da mesma maneira que aquela que manda arrancar o olho, se ele for causa de escândalo. Levada as últimas conseqüências, ela condenaria toda repressão, mesmo legal, e deixaria os campos livres aos maus, que nada teriam a temer; não se pondo freio às suas agressões, bem logo todos os bons seriam suas vítimas. O próprio instinto de conservação, que é uma lei da natureza, nos diz que não devemos entregar de boa-vontade o pescoço ao assassino. Por essas palavras, Jesus não proibiu a defesa, mas condenou a vingança. Dizendo-nos, para oferecer uma face quando formos batidos na outra, disse, por outras palavras, que não devemos retribuir o mal com o mal; que o homem deve aceitar com humildade tudo o que tende a reduzir-lhe o orgulho; que é mais glorioso para ele ser ferido que ferir; suportar pacientemente uma injustiça que cometê-la; que mais vale ser enganado que enganar, ser arruinado que arruinar os outros. Isto, ao mesmo tempo, é a condenação do duelo, que nada mais é que uma manifestação do orgulho. A fé na vida futura e na justiça de Deus, que jamais deixa o mal impune, é a única que nos pode dar força de suportar, pacientemente, os atentados aos nossos interesses e ao nosso amor próprio. Por isso, vos digo: voltai os vossos olhos para o futuro; quanto mais vos elevardes, pelo pensamento, acima da vida material, menos sereis feridos pelas coisas da Terra.”
Postado por: Juninho
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
CNBB divulga nota sobre ética e programas de TV
O Conselho Episcopal Pastoral da CNBB (Consep) divulgou uma nota no final da tarde desta quarta-feira, 16, manifestando-se sobre o “baixo nível moral que se verifica em alguns programas das emissoras de televisão”. Os bispos citam especialmente os reality shows “que têm o lucro como seu principal objetivo”.
Após destacar a importância da TV para a sociedade brasileira, reconhecida pelo prêmio Clara de Assis de Televisão dado pela CNBB anualmente, os bispos lamentam que “serviços prestados com apurada qualidade técnica e inegável valor cultural e moral” sejam “ofuscados” por programas como os reality show.
Para os bispos, os reality shows “atentam contra a dignidade da pessoa humana, tanto de seus participantes, fascinados por um prêmio em dinheiro ou por fugaz celebridade, quanto do público receptor que é a família brasileira”.
A nota se dirige tanto às TVs quanto ao Ministério Público, aos pais, mães, educadores, anunciantes e publicitários, conclamando cada um desses atores a refletir sobre sua responsabilidade em relação à qualidade dos programas na televisão.
Texto extraído do site da CNBB
E você, o que pensa sobre os reality shows e a programação da TV brasileira?
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Apple lança aplicativo que auxilia fiéis na confissão
Foi lançado nos Estados Unidos um aplicativo para Iphone que ajuda os católicos na hora da confissão. Trata-se do Confession: A Roman Catholic App que diz ser “a ajuda perfeita para todos os penitentes”.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
"Nenhuma letra ou vírgula será tirada!"
Não penseis que eu vim abolir a lei ou os profetas; não vim para destruí-los, mas para dar-lhes cumprimento. Porque em verdade vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem sequer uma letra ou vírgula serão tiradas da Lei, sem que tudo aconteça. (Mateus 5, 17- 18)
Durante muito tempo eu me perguntei: como que Cristo não veio destruir a Lei, se era uma Lei cruel e impiedosa, muito diferente da doutrina de amor por ele pregada. Mas após várias reflexões compreendi que há duas partes Distintas na lei mosaica: a de Deus, promulgada sobre o Monte Sinal, e a lei civil ou disciplinar, estabelecida por Moisés. Uma é invariável, a outra é apropriada aos costumes e ao caráter do povo, e se modifica com o tempo.
A lei de Deus está formulada nos dez mandamentos, esta lei é de todos os tempos e de todos os países, e tem, por isso mesmo, um caráter divino. Todas as demais são leis estabelecidas por Moisés, obrigado a manter pelo temor um povo naturalmente turbulento e indisciplinado, no qual tinha de combater abusos arraigados e preconceitos adquiridos durante a servidão do Egito. Para dar autoridade às leis, ele teve de lhes atribuir uma origem divina, como o fizeram todos os legisladores dos povos primitivos. A Autoridade do homem devia apoiar-se sobre a autoridade de Deus. Mas só a idéia de um Deus terrível podia impressionar homens ignorantes, em que o senso moral e o sentimento de uma estranha justiça estavam ainda pouco desenvolvidos. É evidente que aquele que havia estabelecido em seus mandamentos: “não matarás” e “não farás mal ao teu próximo”, não poderia contradizer-se, ao fazer do extermínio um dever. As leis mosaicas, propriamente ditas, tinham, portanto, um caráter essencialmente transitório.
Jesus não veio destruir a lei, o que quer dizer: a lei de Deus. Ele veio cumpri-la, ou seja: desenvolvê-la, dar-lhe o seu verdadeiro sentido e apropriá-la ao grau de adiantamento dos homens. Eis porque encontramos nessa lei o princípio dos deveres para com Deus e para com o próximo, que constitui a base de sua doutrina. Quanto às leis de Moisés propriamente ditas, ele, pelo contrário, as modificou profundamente, no fundo e na forma. Combateu constantemente o abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações, e não podia fazê-las passar por uma reforma mais radical do que as reduzindo a estas palavras: “Amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo”, e ao acrescentar: “Esta é toda a lei e os profetas”.
Por estas palavras: “antes que o céu e a terra deixem de existir, nem sequer uma letra ou vírgula serão tiradas da Lei, sem que tudo aconteça”. Jesus quis dizer que era necessário que a lei de Deus fosse cumprida, ou seja, que fosse praticada sobre toda a terra, em toda a sua pureza, com todos os seus desenvolvimentos e todas as suas conseqüências. Pois de que serviria estabelecer essa lei, se ela tivesse de ficar como privilégio de alguns homens ou mesmo de um só povo? Todos os homens, sendo filhos de Deus, são, sem distinções, objetos da mesma solicitude.
Mas o papel de Jesus não foi simplesmente o de um legislador moralista, sem outra autoridade que a sua palavra. Ele veio cumprir as profecias que haviam anunciado o seu advento. Sua autoridade decorria da natureza excepcional do seu Espírito e da natureza divina da sua missão. Ele veio ensinar aos homens que a verdadeira vida não está na Terra, mas no Reino dos Céus, ensinar-lhes o caminho que os conduz até lá, os meios de se reconciliarem com Deus, e os advertir sobre a marcha das coisas futuras, para o cumprimento dos destinos humanos.
Por: Juninho
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Ordenado novo bispo auxiliar da Arquidiocese de Porto Alegre
A arquidiocese de Porto Alegre conta a partir de agora com um novo bispo auxiliar. Dom Jaime Spengler, foi ordenado no dia 5 de fevereiro, em Gaspar (RS) sua terra natal. O núncio apostólico no Brasil, dom Lorenzo Baldisseri, foi o ordenante, juntamente com o arcebispo da capital gaúcha, dom Dadeus Grings; e o bispo da prelazia de São Félix do Araguaia (MT), dom Leonardo Steiner.
Dom Jaime já foi designado vigário episcopal do Vicariato de Gravataí. No dia 13 de março , o bispo será oficialmente apresentado ao Vicariato de Gravataí com missa de posse na paróquia Nossa Senhora dos Anjos e irá residir no Seminário São José, em Gravataí.
Sendo assim, será bispo da paróquia que nos auxiliou e amadrinhou na implantação do 1º CLJ da Diocese de Cachoeira do Sul. Que Deus abençõe o novo bispo e o vicariato, para que continuem fazendo um belíssimo trabalho de evangelização.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Encontros de Pós recomeçam dia 12 de fevereiro
Postado por Emilin Grings
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Sal da terra, luz do mundo
São Mateus 5, 13-16
‘13Vós sois o sal da terra. Se o sal perde o sabor, com que lhe será restituído o sabor? Para nada serve senão para ser lançado fora e calcado pelos homens.14 Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha, 15nem se acende uma luz para colocá-la debaixo de panos, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, afim de que brilhe a todos os que estão em casa. 16Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus.’
‘Pelo provérbio do sal Jesus mostra que seu discípulo deve ser o fermento, atuando no mundo a fim de ajudar as pessoas a descobrir o sentido da vida, deve dar sabor ao alimento e evitar a corrupção. Deve tornar este mundo agradável a Deus. Além disso, o sal na tradição judaica simboliza a sabedoria. Os cristãos, possuidores da verdadeira sabedoria, que vem da Palavra de Deus, devem levedar a sociedade em que vivem. ’
João Paulo II nos esclarece sobre isso em sua homilia durante a canonização do Beato José Maria Escrivá:
“Seguindo os passos de Cristo, difundi para toda a sociedade, sem distinção de raça, de classe, de cultura, ou de idade a consciência de que todos nós somos chamados a santidade. Esforçai-vos por ser santos, em primeiro lugar vós mesmos, cultivando um estilo evangélico de humildade, de serviço, de abandono na providência e de escuta constante da voz do Espírito. Desta forma, sereis o “sal da terra”.
E a metáfora da luz está profundamente arraigada na tradição. O cristão não é a fonte da luz, mas seu refletor. Cristo é a luz, porque é a Palavra que ilumina todo homem. Cristo é o sol e seus discípulos são como a lua em suas diferentes fases. Cheia quando refletem integralmente a luz do sol. Mas também minguantes, crescentes ou novas conforme as alterações de suas fases. São os momentos da vida humana e cristã. Nunca esquecendo que após as nossas crises de fé e de ardor missionário durante a fase minguante, uma nova fase surgirá nos dando a possibilidade de parar e recomeçar. ( Dom Dadeus Grings)
Por: Juninho
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Como vencer as tentações!
porque depois receberá como recompensa a coroa da vida que
Deus prometeu àqueles que o amam.” Tiago 1, 12
Em resumo: fazer o bem sempre. Devemos repetir todos os dias: “Senhor, eu creio em Ti, mas aumentai a minha fé!” A primeira tentação é justamente a de não ter fé... ou a de não acreditar em Deus. Mas para o nosso crescimento e amadurecimento espiritual, devemos ver cada tentação como um degrau, ao invés de vê-la como uma pedra de tropeço ou sinal de fracasso. É uma oportunidade tanto para fazer a coisa certa, quanto para fazer a coisa errada. A tentação apenas lhe apresenta uma escolha, embora seja ela a principal arma que o demônio usa para a destruição do lar, do grupo, da amizade, de um relacionamento...
Diariamente somos tentados dezenas de vezes, agora compete a cada um de nós, cedermos ou não a essas tentações... Se conseguirmos superar, saímos fortalecidos e ficamos mais perto de Deus. Todas as vezes que escolhemos fazer o bem, ao invés de pecarmos, estamos desenvolvendo dentro de nós o caráter de Cristo, o imitando e dando seu testemunho. Para compreender isso, devemos primeiro identificar as qualidades do caráter de JESUS. Para isso preciso conhecer a pessoa de Jesus... preciso ser seu melhor amigo... pois ninguém ama aquele a quem não conhece. Tu conheces e imitas a Jesus?
Mas como então o Espírito Santo produzirá em nossas vidas esse fruto com as qualidades de Jesus? Ele os cria instantaneamente, tão logo sejamos visitados pelo Espírito Santo? Será que algum dia, ao nos levantarmos pela manhã, seremos repentinamente preenchidos de forma plena por essas características?
Certamente que não! O fruto sempre se desenvolve e amadurece lentamente, a partir da semente plantada. Observe que com essa, já são duas semanas que somos convidados a refletirmos sobre o que nós estamos colhendo hoje (fruto do que semeamos ontem), mas também somos convidados a observarmos o que estamos plantando hoje, para termos noção do fruto que iremos colher amanhã.
DEUS desenvolve o fruto do espírito em nossa vida, permitindo que passemos por situações nas quais somos tentados a exteriorizar uma característica exatamente oposta (entre o bem e o mal)! O desenvolvimento do caráter sempre envolve uma escolha, e, a tentação supre a oportunidade. Vejamos: DEUS nos ensina a amar, pondo pessoas que muitas vezes consideramos desagradáveis ao nosso redor. Amar pessoas agradáveis, que nos amam, não exige nenhum esforço, agora, amar pessoas desagradáveis sim. E Jesus nos determina “amar inclusive nossos inimigos”, porque, na verdade um cristão não possui inimigos...
A felicidade depende de circunstâncias externas, mas a alegria se baseia no nosso relacionamento com DEUS. Quanto mais próximos de Deus, mais felizes seremos e mais facilmente superaremos nossas dificuldades e venceremos nossas tentações.
DEUS faz a verdadeira paz desabrochar dentro de nós, não fazendo que tudo saia como planejamos (até porque pedimos para que Ele faça conforme a vontade d’Ele), mas permitindo “aprendermos em períodos de caos e confusão”... Superar tentações nos fortalece, nos amadurece, nos faz crescer na fé e na vida...
Que tentações tu estás sofrendo hoje?
Aprendemos a verdadeira paz quando optamos a confiar em DEUS em situações nas quais somos forçados a esperar, enfrentando a tentação de nos revoltar por causa de nosso pavio curto, da nossa pressa em não entendermos o “tempo de Deus”. Pois Ele utiliza a situação oposta de cada aspecto do fruto para nos permitir fazer uma escolha (ir ou não ir – sair ou ficar – perdoar ou não perdoar...). A integridade é construída ao se derrotar a tentação. A humildade cresce quando nos recusamos a ser arrogantes e a resistência se desenvolve toda vez que resistimos à tentação de desistir. Certamente hoje tu pensaste em desistir de alguma coisa para a qual foi chamado ou convidado por Deus... Uma missão, uma obra, a visita a um doente, um perdão, um abraço...
Cada vez que derrotamos uma tentação tornamo-nos mais semelhantes a JESUS... um bom cristão consegue mostrar o rosto de Deus através do olhar (os olhos são os espelhos da alma)...
Por isso é tão difícil principalmente para o jovem, ser cristão, por causa de tantas tentações... Principalmente numa sociedade que idolatra o TER/PODER/PRAZER. A sociedade passa a nos vender uma imagem de que tudo pode e que tudo é permitido, não há limites para nada. Assim, na visão do mundo mundano o jovem não precisa se preservar (ser virgem virou sinônimo de caretice), enquanto que Deus nos diz o contrário, mas somos livres para escolhermos. Hoje a moda não é mais namorar, mas sim “ficar” e “ficar” com o maior número possível de pessoas. Para o mundo atual ser certo tá errado. Com isso o jovem é tentado a fazer sexo, a optar pelo mundo do PRAZER... O jovem é induzido pelo mundo do TER, numa sociedade onde ele vale pelo que têm, e não pelo que ele É... onde momentos de alegria ou satisfação são confundidos pela felicidade.
Vivemos na era da comunicação, mas as pessoas nunca estiveram tão sozinhas e isoladas... Vivemos uma era de fartura, mas nunca tivemos pessoas tão pobres, infelizes, insatisfeitas... É muito difícil ao jovem não sucumbir às tentações... Mas o importante, é saber que vale a pena fazer aquilo que Jesus nos pede, nos ensina, nos indica... Vale a pena ser missionário, vale a pena ser fiel, vale a pena amar aos outros, mesmo que os outros nos odeiem... Vale a pena ser bom, vale a pena ser casto, vale a pena ser solidário, vale a pena distribuir “sorrisos grátis”, vale a pena abraçar e poder dizer a um irmão – “Eu ti amo! Tu és muito importante para mim”.
Só por meio da ORAÇÃO é que conseguiremos vencer determinados obstáculos, superar certas tentações (vícios – ódio – rancor – raiva...) e ajudar muitos amigos chegarem a Cristo, isso é EVANGELIZAR. Precisamos atentar que a oração não consiste apenas nas palavras com que invocamos a misericórdia divina (ORAR), mas também em tudo o que fazemos em favor de Nosso Senhor (AÇÃO), movidos pela fé e na certeza de que somos chamados por Deus para sermos missionários, pois a messe é grande e os operários são poucos. Pense nisso!
Que tentações precisamos superar hoje?
Por Diácono Carlinhos
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Há razões para crer
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Perseverança - Onde está aquele fervor do início?
Missionário Daniel Machado – Comunidade Canção Nova
Como é bom encontrar pessoas entusiasmadas porque tiveram uma "trombada" com Jesus. Mal comparando, é como o encontro com aquela pessoa que você ama, aquela paquera, o início do namoro, aquele primeiro beijo. Você acorda pensando na pessoa, dorme pensando nela, não pode perder a oportunidade de encontrá-la novamente. O coração vai da barriga à garganta, bate forte.
O encontro com Jesus é assim, um impacto em nossa vida. Não vemos a hora de encontrá-Lo na Eucaristia, de ir ao grupo de oração ou de jovens. Passamos horas lendo a Bíblia e em adoração, queremos que todas as pessoas que conhecemos experimentem o mesmo. Deus está tão próximo de nós que a sensação é de que estamos experimentando o céu, andando nas nuvens. É a manifestação do amor de Deus em nós, a maravilhosa ação do Espírito Santo, a qual não conseguimos explicar em palavras, como diz São Paulo "gemidos inefáveis (inexplicáveis)" (cf. Rom 8, 28).
Tudo isso é necessário para uma relação de amor e de entrega a Deus, no entanto, todo relacionamento amadurece e passa pela prova do tempo. Um namoro e também um casamento (aliança) são feitos de presença e ausência, de consolações e desertos. Digo isso porque não poucas pessoas que começaram na fé comigo hoje viraram as costas para Deus. E me pergunto: Por onde andam? Onde está aquele fervor do início? O que fizeram com as juras de amor a Jesus quando viveram aquela forte experiência com Ele? Aprendi que o segredo de uma caminhada em Deus está em uma palavra que faz toda a diferença: Perseverança.
Este "apaixonamento" por Jesus vai amadurecer, as provas virão, o deserto vai acontecer. O inverno vai vir! Os arrepios e as sensações do início desaparecerão e, entrar em oração com Deus será uma batalha interior.
Deus não irá "blindá-lo" das tentações e das quedas na sua caminhada. Mas Ele não está interessado em sua queda, e sim em sua capacidade de se levantar, não importa quantas vezes isso ocorra. Perseverança significa "não importa o que acontecer, eu não vou desistir de Deus", tendo a consciência de que Ele jamais desistirá de mim. É JUSTAMENTE LEVANTAR DA QUEDA E REINICIAR A CAMINHADA E A MISSÃO QUE DEUS ME CONFIOU.
Se você se encontrou com Jesus agora, saboreie mesmo este tempo, deixe-O transformar a cada dia sua vida. Sinta o amor de Deus por você, deixe que o "homem velho" e as coisas antigas morram, mas lembre que você está entrando numa guerra. Pode ser que, nesta sua nova caminhada, você perca algumas batalhas, mas não é o fim. Levante-se, confesse sua queda, entre mais uma vez na batalha e a vitória se dará pela sua perseverança. Jesus disse que a palavra que cai na terra boa "são os que ouvem a Palavra com coração reto e bom, retêm-na e dão fruto pela perseverança" (Lucas 8,15).
E aí? Vai perseverar? Tens cumprido a missão que Jesus lhe confiou?quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Papa Bento XVI defende o uso das redes sociais como forma de evangelização
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Somos chamados a ser: PESCADORES DE HOMENS
Para o peixe, criado para a água, é mortal ser tirado para fora do mar. Ele é privado do seu elemento vital para servir de alimento ao homem. Mas na missão do pescador de homens acontece o contrário. Nós homens vivemos alienados, nas águas salgadas do sofrimento e da morte; num mar de obscuridade sem luz. A rede do Evangelho tira-nos para fora das águas da morte e conduz-nos ao esplendor da luz de Deus, na verdadeira vida. É precisamente assim na missão de pescador de homens, no seguimento de Cristo, é necessário conduzir os homens para fora do mar salgado de todas as alienações rumo à terra da vida, rumo à luz de Deus. É precisamente assim: nós existimos para mostrar Deus aos homens. E só onde se vê Deus, começa verdadeiramente a vida. Só quando encontramos em Cristo o Deus vivo, conhecemos o que é a vida.
Nós somos o produto casual e sem sentido da evolução. Cada um de nós é o fruto de um pensamento de Deus. Cada um de nós é querido, cada um de nós é amado, cada um é necessário. Não há nada mais belo do que ser alcançados, surpreendidos pelo Evangelho, por Cristo. Não há nada de mais belo do que conhecê-Lo e comunicar com os outros a Sua amizade. A tarefa do pastor, do pescador de homens muitas vezes pode parecer cansativa. Mas é bela e grande, porque em definitiva é um serviço à alegria, à alegria de Deus que quer entrar no mundo.”
Trecho da Homilia Papa Bento XVI
Nós somos chamados a esta missão, e pescar homens significa colocar-se como instrumento de Deus. Mas para isso é necessário:
Andar com Jesus: Este foi o convite de Jesus: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Andar com Jesus significa segui-lo, obedecê-lo, aprender com Ele. Em Atos 4:13 temos o relato de que as autoridades judaicas reconheceram na intrepidez de Pedro e João, característica indubitável de que eles haviam andado com Jesus. Se você ainda não deu este primeiro passo, entregue-se a Jesus Cristo e se disponha a andar com Ele.
Amar como Jesus: O sentimento de Jesus para com os perdidos é realçado em Mateus 9:36: Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor. Quando o seu coração pulsar com o amor que Jesus sente pelos pedidos, então você se disporá a busca-los. Se você sente que falta deste amor em seu coração, peça mais dele agora mesmo.
Ser capacitado pelo Espírito Santo: Para cumprirmos nossa missão de fazermos discípulos é crucial o poder do Espírito (Atos 1:8). Em Atos 4:31, encontramos o relato de que os primeiros cristãos foram cheios do Espírito e que, com intrepidez, anunciavam a Palavra de Deus. Caso você ainda não seja cheio do Espírito Santo, peça a Ele que inunde sua vida com toda a unção necessária para um autêntico pescador de almas.
E você, Jovem Líder Cristão, está cumprindo sua missão e escutando o chamado de Deus?
Postado por Jéssica Pacheco