Quando terminarem a leitura, perceberão que qualquer semelhança conosco (Pós-CLJ) NÃO é mera coincidência! pois esse texto também "fala" muito de como somos... BOA LEITURA!
Ao entrarmos no terceiro milênio,
facilmente percebemos que a juventude rejeita este tipo de mundo e de sociedade
que os adultos estão deixando. Sem dúvida, este é o sinal claro e
confortante da existência de uma juventude sadia e inconformada que possui
espírito crítico frente à realidade atual tremendamente injusta e em plena
crise de valores. Há quem diga que os jovens de
hoje, além de alienados da vida, se afastaram da religião, pouco ou nada frequentam as igrejas, etc. Estas afirmações só podem ser feitas por pessoas
sem a sensibilidade necessária para compreender um jeito novo de viver uma
espiritualidade diferente, mais orientada para o compromisso concreto..., que
freqüentemente mete medo nos adultos acomodados. Neste contexto, falar dos jovens é
fácil, bem mais difícil é deixar eles falarem.
Em muitas comunidades, a juventude é vista como aquela que pode exercer tarefas, mas dificilmente é convidada para participar dos conselhos. No entanto, em todo o Brasil, centenas de milhares de jovens trabalham em suas comunidades, participando ativamente nas Comunidades Eclesiais de Base e nas diversas Pastorais. Trata-se de um trabalho feito com amor e dedicação, sem medir esforços e sacrifícios. Muitos deles chegam a sacrificar até suas merecidas férias para ajudar os pobres, visitar doentes, fazer missões... Nisso tudo, percebe-se a disponibilidade e a generosidade dos jovens, e tudo eles fazem com muito amor, recheado de imensa alegria. Estes missionários encontram-se entre nós e nos lugares mais distantes do mundo onde precisa-se da libertação trazida por Jesus Cristo.
A Igreja deve entender melhor
seus jovens e, com coragem e confiança, abrir-lhes espaços e proporcionar-lhes
oportunidades para que possa usufruir de seu enorme potencial humano e
evangelizador. Afinal, eles, mais do que ninguém, possuem aquela sensibilidade
para com as problemáticas da modernidade, que os tornam capazes de responder às
mais urgentes necessidades. É neste contexto de conquistas e
de profundas angústias que eles anseiam por dizer como é importante e atual o
projeto e os ideais que o Mestre de Nazaré propôs aos homens e mulheres de 2000
anos atrás. Jesus Cristo continua sendo o
grande líder das novas gerações. No meio de tantos egoísmos e ódios, divisões e
guerras intermináveis, os jovens vêem, no seu seguimento, o único caminho que
leva à conquista da fraternidade e à paz. Embora contrastando com a mentalidade
eficientista do mundo, eles acreditam nas palavras de Jesus: "Sem mim nada podeis fazer" (Jo
15, 5). Muitos deles aceitam também seu convite forte e desafiador: “Ide pelo o mundo inteiro, anunciai o
Evangelho a todas as criaturas...”.
Quando observamos o grande número de
jovens estudantes invadindo as calçadas rumo aos colégios, universidades,
trabalho, manifestações como o grito dos excluídos e tantos outros, sentimos
que está acontecendo uma imensa peregrinação em direção à vida. Nesse caminhar
dos jovens do terceiro milênio, há claramente algo profundamente religioso e
profético.Seu jeito de vestir, suas mensagens
escritas nas camisetas, nos bonés, os lenços, as fitinhas etc, transmitem
mensagens singelas e bonitas de fé e amor à vida. Nas caminhadas dos jovens, a presença
de bandeiras, faixas e gritos de ordem refletem a grande indignação frente ao
mundo atual, cheio de promessas, mas profundamente injusto, no qual eles quase
não têm espaço. A rica simbologia usada pelos jovens tem, sem dúvida, um grande
valor, já que expressa uma espiritualidade com forte carga profética. É um
jeito diferente de expressar e viver a fé.
Fonte (texto): www.pime.org.br
Então, alguma semelhança conosco?
Fonte (texto): www.pime.org.br
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