Uma das experiências mais penosas pelas quais passamos é a de vivermos
nas trevas, de não enxergamos uma luz no
fundo túnel, de sermos envolvidos pela escuridão. Os que moram à beira mar por
vezes fazem essa experiência do mar escuro, soturno e misterioso. Os pescadores
carregam suas lanternas para observar os cardumes, evitar os arrecifes e
orientar a ponta da barca. Bonito esse espetáculo de um farol possante que
ilumina o negrume do mar ou holofote potente que lança um jato de luz no
bailarino que se contorce ao som de uma composição de Tchaikovski. Trevas,
escuridão, medo, apreensão… Luz, claridade, estímulo…
Não podemos ser pessimistas frente ao
tempo atual. Houve tempos piores. Piores, mas diferentes,
porque o inimigo era declarado. Sabia-se onde era sua toca e o seu esconderijo.
Aos poucos chegaram os tempos em que as pessoas quiseram, até certo ponto com
razão, se desvencilharem de preconceitos, de autoritarismos e de doutrinas que
se diziam infalíveis, mas eram pura fantasia. Hoje, no entanto, cada
geração e cada individuo quer ser dono de sua vida e de sua história, não
poucas vezes, em detrimento do outro. A impressão é que muitos estão vivendo a
escuridão de uma noite sem claridade: os casados não sabem porque se casaram,
os espertalhões aproveitam de amizades nos corredores do poder, a família é
invadida por ideologias que destroem a convivência, que cortam as novas
gerações com as raízes do passado. Não poucos cristãos e
católicos perderam o gosto de celebrar a ceia do Senhor e de viver a fé no dia
a dia da vida.
“Vós sois o sal da terra”. Os discípulos
de Cristo com seu jeito de viver as bem-aventuranças, com sua “mania” de criar
fraternidade por onde passam, com sua reverência delicada para com o mundo
criado, com sua capacidade de se contentaram com as coisas necessárias para uma
vida digna, dispostos a reconciliar-se com os que os desprezam, capazes de dar
dois mil passos com quem pede mil, fascinados com o encontro com Deus belo e
grande encontrado no silêncio do quarto e no templo do universo, com sua
alegria que não é frenesi vazio iluminam o mundo, salgam a
terra. São pessoas importantes em todos os campos. Sua presença discreta é
benfazeja. Por vezes, incomodam com seu jeito. Mas é assim que eles, com a
força de Deus, iluminam o mundo e salgam a terra!
O evangelho pede que a luz dos discípulos
brilhe diante dos homens para que vendo as obras esses homens e mulheres possam
despertar do torpor e louvar o Pai que está nos céus. Os cristãos
salgadores e iluminadores fazem um bem que não pode ser mensurado.
Seja luz
Anjos de Resgate
Todo
aquele que entrega a vida nas mãos de Jesus,
Absorve e armazena o poder da Sua luz.
Tendo uma vela acesa, coloque-a sobre a mesa.
Pra anunciar o Reino do Céu às nações, assim seja!
Absorve e armazena o poder da Sua luz.
Tendo uma vela acesa, coloque-a sobre a mesa.
Pra anunciar o Reino do Céu às nações, assim seja!
Luz! Seja
luz, Para aqueles que ainda precisam encontrar Jesus.
Seja luz! Mostre ao mundo que vive nas trevas que existe uma luz É Jesus. É Jesus.
Seja luz! Mostre ao mundo que vive nas trevas que existe uma luz É Jesus. É Jesus.
Vem
Espírito Santo, traz luz ao meu coração.
Faz de mim um luzeiro pra vida do meu irmão.
Vou semear a Sua paz. Quero ensinar o Seu amor.
Unja-me dá-me a graça de ser o Seu servo, Senhor!
Faz de mim um luzeiro pra vida do meu irmão.
Vou semear a Sua paz. Quero ensinar o Seu amor.
Unja-me dá-me a graça de ser o Seu servo, Senhor!
Talentos
Rodrigo Grecco
Como esse pássaro
Que sobrevoa as vinhas
Como águia ou andorinha
Que precisa só voar
Como essa água
Cai da serra
Corre vales
Vai por todos os lugares
Como água para o mar
Vem esse canto natural
Se para tanto é necessário
Simplesmente ser eu mesmo pra cantar
Como o ser que busca o sol numa campina
Meu sorriso se ilumina
Se Deus toca o Coração
E se lembrasse
Que é sal e luz do mundo
Pensaria num segundo:
Nunca devo me ocultar
De que adianta
Ser a ave voadora
Ter o canto do canário
E para sempre me calar
Então seria como ser a luz da vela
Iluminando uma capela
E uma sombra lhe abafar
Ser sal da terra
E o sabor que em si encerra
Se perder pelo espaço
E pelo espaço não teria serventia
Seja luz!
Para brilhar pelo mundo
Pra dar sabor para as coisas
Se o talento vem de Deus
Nunca há de se ocultar
Que sobrevoa as vinhas
Como águia ou andorinha
Que precisa só voar
Como essa água
Cai da serra
Corre vales
Vai por todos os lugares
Como água para o mar
Vem esse canto natural
Se para tanto é necessário
Simplesmente ser eu mesmo pra cantar
Como o ser que busca o sol numa campina
Meu sorriso se ilumina
Se Deus toca o Coração
E se lembrasse
Que é sal e luz do mundo
Pensaria num segundo:
Nunca devo me ocultar
De que adianta
Ser a ave voadora
Ter o canto do canário
E para sempre me calar
Então seria como ser a luz da vela
Iluminando uma capela
E uma sombra lhe abafar
Ser sal da terra
E o sabor que em si encerra
Se perder pelo espaço
E pelo espaço não teria serventia
Seja luz!
Para brilhar pelo mundo
Pra dar sabor para as coisas
Se o talento vem de Deus
Nunca há de se ocultar
Fonte: www.reflexoesfranciscanas.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário